Uma Fanfic de: Lee Kkoch Lys.
Segunda Cena - Trauma de infância
Enquanto isso em Seul, depois do show, os integrantes da banda estavam se arrumando no camarim.
O empresário entra comentando e dando parabéns pelo show e fala sobre um importante patrocinador fabricante de joias e entrega o script de uma propaganda na mão de Jung, o vocalista principal.
Empresário - Nada de reclamar. Faça tudo certinho esse é o nosso melhor patrocinador. Ouviu bem?
O empresário sai parabenizando novamente. Enquanto isso, o vocalista abre o script, faz uma leitura rápida e balança a cabeça, inconformado.
Jung - De novo cena de beijo! - faz careta de desagrado .
Hyuk - Cara, deixa de reclamar de barriga cheia - ele se aproxima do amigo e dá uma olhada no roteiro .
Hyuk - Olha só, a modelo é uma gata! Eu faria com muito prazer. Não é qualquer um que pode fazer isso , eu se fosse você aproveitaria pra dar um beijão daqueles!
Jung - Ainda bem que não precisa ser esse tipo de beijo! Só um selinho já é chato. Se você quer fazer esse comercial, fala com o manda chuva. Eu não faço questão.
Hoy - Mas o que você tem contra um beijo ? Você reclama sempre, mas , nunca contou qual é esse seu problema em fazer uma cena de beijo!
Jung - Vocês nem imaginam o trauma que eu tenho de beijar, só por causa do meu primeiro beijo.
Todos se olham meio desacreditados e rindo. O mais quieto da turma que está sentado próximo da janela olhando o tumulto no lado de fora (as fãs agitadas) comenta:
Kau - Trauma de beijo , isso é brincadeira, né!
Jung - NÃO, é verdade , eu fui forçado a beijar a menina mais esquisita da pré - escola. Gente falando sério, foi uma experiência terrível . Pensa numa gorda, além de gorda, nariguda, o nariz grande como uma tromba de elefante.
Seus amigos riam dele, alguns nem conseguiam para de rir que até começou a doer a barriga, pois o jeito que o rapaz comentava era engraçado, ele exagerava com caretas cômicas.
Hyuk - Mas conta, como isso aconteceu? Agora estou curioso!
Todos concordaram para que o amigo relatasse o seu primeiro beijo.
Jung - Tá vou contar, mas não fiquem me zoando depois, ok?
Todos - Sim. (cada um se ajeitou , para escutar a história)
Jung - Quando eu morava em Sokcho com meus pais eu era muito magrinho, magricelo mesmo , vivia doente . Por essa razão entrei tarde na escola.
"Mesmo eu sendo mais velho minha aparência era de uma criança de jardim de infância . Eu entrei na pré-escola , era 3 anos mais velho que as crianças da minha sala , porque não pude entrar antes por estar acamado. Mesmo assim as crianças da minha turma eram maiores do que eu."
"Pra mim , eu estava em terra de gigantes . Por isso sempre brincava sozinho na caixa de areia com medo de ser pisoteado ou machucado por elas , era grande a disputa para consegui sentar no balanço."
"E um belo dia eu estava brincando como sempre, chega dois brutamontes, me levantam segurando-me pelos meus cotovelos e me levam até a casinha de boneca que tinha nos fundos do jardim de infância."
"Ali, estava ela me esperando , mas, antes de me colocarem para dentro e fecharem a porta a outra gorda com uma cara de brava, fez sinal com as mão, mostrando que ela iria me bater e falou no meu ouvido."
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A Valentona - É melhor você beijar ela , beija ela ou ganha um soco na cara, o que você escolhe? Estou falando sério , você tem que beijar ela. Se ela falar que você não a beijou, vou te bater mesmo, ouviu?
Jung - Mas aquela que estava na casinha, além de gorda era nariguda, tinha medo até de chegar perto dela e ela me sugar como um aspirador de pó. Tentei voltar batendo na porta, mas a outra lá fora abriu só um pouquinho e falou, franzindo a testa.
A Valentona - É melhor obedecer ela , senão vai ganhar uma surra.
Jung - Me afastei da porta com medo. Então, a nariguda veio pra cima de mim fazendo bico com a boca . Perguntei o que ela iria fazer comigo e ela respondeu muito animada.
A Horripilante - Eu gosto de você , mesmo sendo magricelo, e decidi que de agora em diante você vai ser meu namorado e como todos os namorados nós temos que nos beijar, assim é prova que estamos namorando.
Jung - Pensei em fugir , mas não dava, a outra estava lá fora pra me bater então fui para o canto da parede, ela veio novamente fazendo bico e me prensando com aquele beiço de dar medo.
"Ficou com a cara dela bem perto da minha e se abaixou, pois era mais alta que eu. Por uns minutos fiquei olhando, ela tinha remela nos olhos e ranho escorrendo do nariz até a boca. Credo quando penso nisso até me embrulha o estômago. Fiquei com esse trauma para sempre."
Todos escutavam atentos e com cara de nojo.
Jung - E foi assim o meu primeiro beijo, lambuzado de meleca. E depois desse, teve mais um do mesmo tipo. Até hoje tenho que beijar de olhos abertos pra ter certeza que não estou beijando ela. Se fecho os olhos é a imagem dela, que eu vejo e não da pessoa que estou beijando nos comerciais.
Hyuk - Agora sei porque as garota reclamam que você não é nada romântico! Trauma de beijo... vê se pode?
Jung - E como posso ser? Depois de tudo que contei, vocês acham que eu consigo! Esse trauma tem me atrapalhado muito porque até hoje não me apaixonei por ninguém , não consigo agir normal num relacionamento . Tudo culpa daquela louca e pervertida. Já fiz terapia para esquecer, já não sou tão medroso como antes, mas ainda não consigo esquecer o trauma que tive.
Fazendo careta de horror.
Kau - Nossa Jung , você não está exagerando?
Jung - Claro que não! Até hoje tenho pesadelo com isso pois fico vendo a casinha de boneca como um casa mal assombrada e ela lá dentro vestida de bruxa. geralmente sonho isso antes de fazer os comerciais com cena de beijo. Me sinto inseguro mesmo que esteja a fim da garota.
Yang - Para com isso, deixa de bobeira, isso já passou. Se a terapia funcionou um pouco, continua fazendo. Uma hora você consegue esquecer.
Kau -Deixa você se apaixonar de verdade, aí tudo passa . Como diz minha mãe, "O amor é remédio pra tudo"
Jung - Assim espero ! - levanta as mãos para o céu.
Nessa hora, os rapazes começam a trocar de roupa, mas continuam a conversar sobre o assunto.
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Hoy - Quanto tempo durou isso?
Jung - Não sei, acho que uns 3 meses mais ou menos.
Hyuk - AH, 3 meses e só 2 beijos , que namoro era esse? (Rindo do amigo). No mínimo, deveria ser um beijo por dia.
Jung - Besta!! Está zombando de mim! Graças a Deus! A professora pegou ela fazendo bico pra me beijar e brigou com ela e disse pra nunca mais fazer aquilo , depois que foi repreendida, ela não tentou mais ela então só ficava comigo brincado na caixa de areia , ai num dia, ela falou que eu era muito possessivo, que eu não deixava ela brincar com os amigo dela e que nosso namoro estava acabado, pois ela não aguentava mais eu ser daquele jeito prendendo ela na caixa de areia e saiu. Foi brincar com amigos e me deixou sozinho ali .
Hyuk - Agora fala sério, sentiu falta dela na caixa de areia né?
Jung - Vai zombar de outro tá, sabia que não devia ter contado! Pra mim foi a melhor coisa que aconteceu ficar sozinho de novo. Minha mãe fazia meu lanche e pensava que eu comia tudo, mas não sabia por que eu não engordava.
"Eu dava tudo pra ela com medo dela ficar zangada e me aspirar pelo nariz, por causa dela passei fome no jardim. Tinha medo de ser beijado de novo, pois podia ser sugado enquanto ela me beijava e respirava, o pior que eu ia ser sugado junto com a meleca que ela vivia sugando até que escorria de vez , ai ela limpava com a mão, a mesma mão que ela passava no meus cabelos quando queria me agradar."
"Engraçado ela me tratava como se eu fosse um bebezinho, só por ser mais pequeno que ela. aliás todos ali ,tirando os dois amigos, eram mais pequenos do que ela, ela dava 3 de mim."
Kau - O que será que deu dela, o primeira amor do Jung?
Jung - Credo e Cruz! Vira essa boca pra lá! Primeiro amor uma ova, a primeira assombração! Trauma pra vida inteira.
Hyuk - É ,como será que ela deve estara agora?! Provavelmente deve ser até nossa fã! Pode aparecer a qualquer hora pedindo um autógrafo e um beijo pra matar a saudade !!
Jung - Vocês estão curtindo comigo! Então, eu queria ver vocês no meu lugar! Nessa altura ela deve estar enorme, acho que já tem idade pra trabalhar , como ajundante numa padaria, lanchonete coisas assim, onde ela pode comer a vontade as sobras.
Kau - Que exagero! Só porquer não gosta da menina não vai condená - la a uma vida assim, comendo sobras!
Hoy - O que tem contra as sobras? Primeiramente, antes de entrar pro grupo eu trabalhei meio período com meu tio na padaria dele, e comia muito bem , tudo que sobrava, levava pra casa e também dava pros meus amigos na escola . Era tão bom! Agora tudo que como é controlado .
Jung - Não tenho nada contra as sobras, antes de ir morar com meu avô a vida era apertada pra mim e pra minha mãe , depois que meu pais faleceu. Nada contra as sobras e mas sim contra a garota mais horripilante, horrorosa, feia, nariguda e esquisita que eu já conheci. Queria que ela tivesse o trauma que eu tenho.
Kau - Você seria capaz de reconhecê - la , se a visse agora?
Hoy - Não né , já faz muito tempo!
Jung - Claro que sim! Aquela cara feia não é qualquer um que tem. Sabe né, têm gordinhas que são muito bonitas de rosto , mas aquela coitada não teve essa sorte! Porque ela não tem rosto, só tem nariz! - fala rindo - Se virem uma gorda que vocês não conseguem ver os olhos , porque o nariz tampa eles , é ela. É impossível uma pessoa como ela passar batida porque todos ao vê -la, devem ficar chocados! E os amigos dela não perdem pra ela pois também tem cara de maus encarados, pessoas desprezíveis , nogentos, daqueles que se aproventam das fraquezas dos outros.
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