Amor, Ódio e Amor. Capítulo 6

 Amor, Ódio e Amor. Capítulo 6




Munis entrou na sala da presidência, mal-humorado. Mau comprimentou Ozan, e se dirigiu para o lado esquerdo da sala, onde havia uma mesa de reunião com  8 lugares. Sentou na cadeira da ponta da mesa, se sentou de lado na cadeira, ficando de frente para a janela, que praticamente ocupava toda a parede  frontal do prédio. Amir e Ozan se olharam intrigados, pois estava estampado na cara de Munis o desagrado.

- Então, está combinado senhor Kurts. Pode revisar com calma e entregar tudo na quinta feira. 

Falou Amir, querendo cortar a conversa com o engenheiro. Esse estava sentado ao lado de Ozan, agradeceu ao presidente, se despediu cordialmente de todos e saiu satisfeito.

Amir, se levantou e foi até Munis, sentou a mesa corretamente, e investigou a razão da cara emburrada do seu primo.

 - O que aconteceu? Por que essa cara?

- Estou irritado! / respondeu o primo prontamente. 

- Posso saber quem te irritou?

- A nova estagiária, aquela que se parece com a Anika!

Ozan assim que ouviu o comentário, ficou preocupado. Saiu de onde estava e se juntou a eles. Sentou a mesa de frente para Amir. 

-O que a nova estagiária fez, para te irritar? / pergunta Ozan mostrando interesse no assunto.

-Ela pensou que eu estava cantado ela! / falou Munis bufando de raiva.

-E não estava?  resmunga Amir, provacando o primo.

- Claro que não! Se ela pensou isso, significa que as fofocas sobre mim continuam correndo na empresa. respondeu Munis, sem paciência. 

- Acho que está exagerando! Faz 2 anos, todo esse tempo, não contatamos estagiários, tudo para evitar isso! O pessoal,  já esqueceu do ocorrido./ fala Amir convencido.

- Acredito que não esqueceram, e pelo argumentos da estagiária, ela deve estar sabendo de tudo, e os outros estagiarios também. Amir! Tem que achar esse fofoqueiro e demitir. 

- Isso é um problema! Os funcionários comentam entre eles,  tudo que acontece em cada setor da empresa. /  explica Ozan.

-Também! Você vive se oferencendo, fazendo piadinhas e pagando almoço. Tem que ter postura de chefe! Vê se eles comentam de mim!/

- Eles também comentam sobre você! / argumenta Ozan alheio ao assunto.

- Comentam o quê? Não tem nada para falarem de mim! / pergunta Amir surpreso.

- Comentam sobre o seu relacionamento indecente com a senhorita Samia. / responde Ozan.

- Mas, eu e ela não somos oficialmente namorados. Não tem nada de mais, entre nós.

- Por isso mesmo que comentam. Dizem que são indecentem, e que só se pegam, quando estão no cio.  

- Povinho mais fofoqueiro, é por isso que o trabalho está lento! Passam o tempo fofocando da vida dos outros! 

- Não precisa se preocupara! Você não é o vilão, é o coitadinho nessa história. / fala Ozan, olhando para o topo da cabeça de Amir.

Amir, passar a mão na cabeça, alisando os cabelos para trás, como sentisse que algo tivesse preso na sua cabeça.

- Não quer me dizer, que para eles, eu sou chifrudo?

- Sim, Você vive recebendo galhos. Sabe muito bem que a senhorita Samia, tem outros contatos. Isso não é novidade!

- Mas, já falei! Nós não temos compromisso um com o outro. Eu saio com quem eu quero, e ela também. / desabafa Amir, indignado.

- Se você sai com alguém, está escondendo muito bem! Ela não esconde o que faz! Por isso, que você é visto como corno. / explica Ozan com profunda calma.

Munis começa a rir da situação, nem mesmo ele sabia sobre isso. Amir fica irritado. 

- Está rindo do quê? / pergunta Amir.

- É melhor ser visto como um mulherengo, do que um corno.

- Não achei graça! Eu não faço nada para ser alvo de fofocas!

- E eu faço por acaso? / argumenta Munis.

-Verifique em todos os setores, ache os fofoqueiros, vamos demitir todos eles./ decidido, Amir fala com Ozan.

- Então, estamos com um grande problema, não vai sobrar funcionários, todos fazem fofocas, sem exceção .

- Não acredito que vivo num ninho de cobras! O que eles tem que se meter na minha vida privada. / retruca Amir espantado.

- Eu te falei, deviamos ter dado mais atenção a dois anos atrás, ter mandado mais gente embora, junto com aquela víbora. Entretanto, você pensou que só ela saindo, já resolvia o problema. Deu força aos fofoqueiros.

- Naquele tempo achei que não era preciso. Com tudo, estou certo que devemos tomar a devida providência. Isso, não pode continuar assim! 

- Apenas, quero lembrar que esse relacionamento é vergonhoso, seu pai não aprova. Primeiramente, porque essa jovem não tem decência, e outra, por ser filha do homem que seu pai, faz questão de não ter condescendência. Vai continuar esse relacionamento, contrariando seu pai? / Ozan comenta sobre o relacionamento que tanto desagrada o senhor Keskin  

- Ozan, esqueceu que o meu pai, quer que eu case com uma desmiolada, contra a minha  vontade? Se ele pode me colocar contra a parede,  então, deixe  a minha vida íntima em paz.

- E quando a senhorita Anika for encontrada, o que vai fazer? Ela não vai aceitar, esse seu relacionamento íntimo sem compromisso. / Ozan tenta chamar a atenção de Amir, que o assunto é sério. 

- Foi bom você lembrar da pestinha. O detetive que contratei, entrou em contato comigo, ele disse que tem novidades surpreendentes para me contar. Nesse sábado, ele  vem às 9 horas, na empresa  para uma reunião.  Quero que vocês dois estejam comigo, para serem testemunhas, caso ele tenha encontrado coisas obscuras, sobre as duas sem vergonhas. Pois, se eu falar,  o pai não vai acreditar. E, no mímimo, vai pensar que comprei o homem, para inventar maldade sobre elas. 

Ozan ficou pensativo, o senhor Bensim estava agitado nos últimos dias. Seu comportamento indicava que ele estava planejando algo audacioso. Ozan precisava colocar o detetive no seu devido lugar.  


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