Amor, Ódio e Amor. Capítulo 7

 Amor, odio e amor. Capítulo 7



Antes do final do expediente, Munis entrar na sala para falar com Amir. Ele estava concentrado no seu trabalho, e o primo veio tirar sua atenção. Como, tivesse pressentindo algo. Ozan entrar logo atrás. 

-Está muito ocupado? 

-Não quero falar sobre os fofoqueiros, deixe-me em paz.

Munis, senta na cadeira, de frete da mesa de Amir. Com uma pasta na mão, fazendo de conta que queria tirar dúvidas sobre os projetos. 

-Munis, o que está lhe incomodando? Ainda está preocupado com as fofocas?/ Ozan, não faz cerimônia, e pergunta direto ao rapaz a sua preocupação. Enquanto, senta ao seu lado.

-Não são as fofocas. Já ficou claro, como vamos proceder diante desse problema. 

-Então, o que é? Esta agitado por quê? / interroga o primo.

-Não sei se vocês viram, já repararam nas mãos da senhorita Enir? 

-Sim, eu notei./ fala Ozan sabendo aonde o rapaz quer chegar.

-Notou que ela, tem ferimentos? É ela própria que faz. Eu vi hoje pela manhã. ela estava nervosa com a minha presença. Então, se feriu com as unhas. A moça não deve ser normal.

-Mas, ela passou pelos testes psicológicos. Se é louca disfarça muito bem, é normal, se sentir indefesa perto de um selvagem como você.  / argumenta Amir,  certo do que estava falando, e acrescenta./- Não notei nada de errado, nas mãos dela, quando a entrevistei. 

- Assim, que recebi os currículos dos participantes, investigueia como era a vida universitária de todos. Antes de conhece-los pessoalmente, eu já sabia o perfil educacional e psicologico de cada um. Todos excelentes alunos: dedicados, responsáveis e competentes. Entretanto, essa jovem me chamou a atenção. Fiquei sabendo, que ela passou entre os 20 primeiros colocados no curso de arquitetura, na faculdade onde estudaram.

- Mas, isso não consta no seu curriculo! Por que ela omitiu essa informação? Pois, é a melhor faculdade de Istambu, é um orgulho poder entrar.   

- Isso mesmo! Fiquei intrigado quando, o professor responsável pelo extágio, comentou isso, entretanto, não soube dizer o por quê da transferência. Como sou curioso, fui atrás de informações sobre ela. Pensei que fosse, a falta de dinheiro, para pagar a mensalidade. Contudo, vi que ela tem uma bolsa de 75%. Parece que trabalhou na faculdade, para compensar os 25%. Mesmo, assim ela pediu a  transferência. 

- Sabe qual foi a razão? Por que ela deixou uma ótima faculdade, mesmo tendo bolsa? /pergunta Amir curioso.

- A história dessa jovem é um pouco complicada. 

- Como assim, complicada? O que tem de complicado com ela? / preocupado pergunta Munis.

- Senhor Munis, não leva a mal, se ela ficar encomodada ou até assustada com o senhor. Essa jovem quase foi vítima de abuso. Ela trabalhava na biblioteca, depois das aulas. Saia muito tarde, e se não fosse pelo vigia noturno, provavelmente teria cido violentada por 3 universitários do 4 ano. Sendo filhos , de pais importantes, a situação foi abafada. O vigia foi despedido, e a jovem para ter paz, precisou mudar de univercidade. Parece que ela, fez ou faz terapia, na própria faculdade onde está agora.  O curso de psicologia, oferece atendimento à comunidade. Certamente, os ferimentos que faz em suas mãos, é consequência do trauma. 

Amir e Munis ouviram a história comovidos. E ficaram assustados com a situação da estagiaria. 

-E conseguiu saber, quem são esses caras? Dê quem são filhos? / pergunta Amir revoltado.

-Não, a faculdade abafou o caso totalmente. Isso já  faz 3 anos.

-Coitada! / balbuceia Munis.

-Viu! Tenha mais cuidado ao falar com ela! / reclama Amir com  o primo.

-Agora entendo, porque ela estava  agressiva comigo.Devo ter  assustado ela, então, e tentou me expulssar da sala.  

   Nesse momento, Amir recebeu uma ligação. Da maneira que franziu a testa, deu de perceber que não gostou da novidade. desligou o celular, e comentou com Ozan. 

 

- Na certa você já está sabendo, Por que ele insiste todo ano, fazer isso? Tem algo que ele está escondendo? Todos os médicos dizem que o pai tem uma saúde de ferro.  Então, pra que ele precisa se internar? todo ano é a mesma  coisa. Ozan!  Se ele não tem  doença grave,  por que ficar quase um mês no hospital.


 - Ele comentou semana passada, Você já sabe que ele todo ano faz um checape geral. E são vários exames, internado, ele não precisa sair várias vezes de casa, por vários dias. internado, ele faz os exames todos, num só lugar, e os médicos ficam sabendo do resultado mais rápido.  Sabe que seu pai, está com problema em se locomover.  Mesmo que use a cadeira de roda a maior parte do tempo. Suas pernas, estão fracas. Assim, no hospital, ele não precisa deixar de fazer a fisioterapia.  Precisa entender, a decisão do seu pai. 

-Não, sei não. Ele andou mexendo no testamento. Quer me forçar a casar.  E você acha isso normal da parte dele?   

-Temos que dar graças, que o perigo já passou. Ele se recuperou bem do AVC. Entretanto, é normal que ele fique preocupado com o seu futuro. 

-Tão preocupado que quer me forçar casar com a pestinha.  E passou a maior parte das Ações da construtora para ela,  me deixando uma merreca. Como ele pode,  fazer isso comigo? / reclama Amir.

- O Senhor Taylan era o maior amigo do seu pai. Ele prometeu que cuidaria da senhora Esmeray e da  senhorita Anika. Então,  ele quer cumprir com a promessa, antes de partir. Como, ele sabe que você dificilmente, aceitaria o casamento, que já foi planejado.  Então,  ele deu a maior parte das ações para ela. Ele sabe, que você se casaria, por causa das ações. 

Amir ficou chateado. Ele não aceitava a situação. Para ele a senhora Esmeray não merecia receber mais dinheiro, e  Anika,  mesmo que no fundo não a odiasse.  Infelizmente, ele não poderia ficar ao lado dela, sabendo que ele foi o causador, da morte do senhor Taylan,  provavelmente a senhora Esmeray também o odiasse. Como seria a vida dele? Caso a senhora Esmeray,  jogasse na sua cara, que o marido dela morreu por causa dele. Esse  medo, de ser acusado, era o que atormentava Amir. 


Essa fanfic continua, 

não perca o próximo capítulo.

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