Entre Amor, ódio e Amor. - Capítulo 8

 




Entre Amor, Ódio e Amor – Capítulo 8

Anika estava com outras estagiárias na copa da empresa, preparando os últimos detalhes para a reunião dos chefes dos setores. O Senhor Ozan entra e se senta na mesa mais próxima da janela. As garotas o cumprimentaram com o devido respeito, elas estavam prontas para deixar o local, quando Ozan, se dirige a Anika,

- Senhorita Enir, poderia me servir um café?

- Sim senhor. Respondeu ela prontamente. Olhou para as colega e falou em um tom baixo.

- Vão na frente, assim que servi-lo, levarei as xícaras.

As duas colegas de trabalhos, concordaram balançando suas cabeças positivamente. Anika preparou uma xícara de café e colocou na mesa. Mau apoiou a xícara na mesa, o Sr. comenta.

- Graças a senhorita, eu virei um excelente contador de história.

Anika deu um sorriso amarelo, pois sabia que ele não gostava dessa situação. Entretanto, criou coragem para perguntar.

- Qual foi a história que o Sr. inventou dessa vez?

- Não inventei! Apenas, exagerei absurdamente a confusão que fez na faculdade anterior. Portanto, creio que o sr. Munis não vai mais atormentá-la. Caso o Amir e o Munis, lhe pergunte algo sobre isso. Apenas, diz que é algo que deseja esquecer.

- Certamente! Quero mesmo esquecer aqueles babacas!

- Espero que não tenha mais crises, e se acontecer, por favor, não arranque a orelha, de ninguém aqui da empresa. - ele disfarçou o riso.

- Que exagero, senhor Ozan, eu não arranquei nenhuma orelha, apenas mordi com força.

- Com muita força, ao ponto de furar a orelha do pobre coitado.

- Aquele idiota mereceu!

- Como anda o seu tratamento? O Sr. Munis, reparou em suas mãos. Notou que vive arrancando a pele, se ferindo com as unhas!

- Foi uma situação isolada. Não estava preparada, ele me interrogou fazendo perguntas, um tanto diretas, Contudo, acho que me sai bem.

- Você não me respondeu, está controlando suas crises?

- Sim, do ano passado pra cá, diminui os medicamentos. Os remédios mais fortes, deixei de vez. O meu terapeuta, está bem feliz com os resultados. Nem tenho mais pesadelos!

- É! Então, passou eles para mim! Desde que entrou na empresa, estou vivendo um pesadelo. Por isso fui contra o seu estágio. Entretanto, o senhor Raif, me convenceu aceitá-la. Pra que está morta, tem sido um fantasma atormentando os meus dias.

Anika não sabia o que falar, ficou quieta mordendo os lábios, como punição. Ozan continuou.

- O Senhor Raif, se interna hoje. Então, até sexta-feira sua mãe deve se internar. Contudo, não ficará no mesmo andar como, dos outros anos. Amir, colocou um detetive atrás de vocês. Geralmente, ele não vai com frequência no hospital, ver o pai. Contudo, devemos ser cautelosos. O detetive parecer que quer se aparecer. Mostrando bom trabalho. Mas, não se preocupe, vou colocar ele em rédeas curtas.

- O Amir, está nos procurando? O que ele pretende? Se redimir do mal que nos fez?

- Não crie esperança! Está fazendo isso, por exigência do senhor Raif.

- O padrinho ainda insiste em nos casar? Minha mãe pediu, para ele esquecer a promessa, que ele fez ao meu pai.

- Foi uma medida que o senhor Raif teve que tomar, Tomou essa atitude como precaução. Para ele se afastar da senhorita Samia.

- Pelo que eu fiquei sabendo com os boatos, ele gosta muito dela. Pois corre atrás, feito um cachorrinho. E é um galhudo consciente!

- Antigamente, conhecia o Amir, como a palma da minha mão. Entretanto, depois que essa mulher entrou na vida dele, o Amir mudou muito. O senhor Raif, não aprova esse relacionamento. Eles se conheceram último ano da faculdade. Eram apenas amigos. Mesmo assim, o pai não queria essa amizade. dois anos depois estavam nesse relacionamento vergonhoso. E nesses anos de namoro, Amir está ficando cada vez mais estranho.

- Como já estou morta, não tenho muito o que fazer. O noivado entre nós, está praticamente acabado. Não posso ajudar em nada. Só fico triste pelo padrinho.












Postar um comentário

0 Comentários